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A Importância das Origens na Elaboração do Currículo Escolar

Por Rubens Cartaxo

Quando partimos para a tarefa de elaboração de currículos, mesmo que não percebamos, somos diretamente influenciados pela nossa concepção acerca das origens. Aquilo que cremos em relação às origens é fator determinante para várias orientações que podemos dar ao currículo que nos propomos a desenvolver.
As implicações sobre as origens não se restringem somente a disciplina de Ciências Naturais, mas também diz respeito à Linguagem, a Geografia, a História, enfim, todas as áreas possuem a sua fundamentação baseadas em como tudo começou e assim todas são afetadas no seu embrião. É muito importante para o professor da escola cristã, ter um completo domínio deste assunto e ter a sua mente renovada através de um busca intensa pela verdade, não se conformando com a maneira superficial e distorcida proposta pelas discussões tendenciosas e apresentadas como verdade em torno deste assunto.

Fazemos parte de um grupo de escolas que possuem uma cosmovisão cristã, ou pelo menos, buscam operar com base nesta cosmovisão. Deste modo, não existe uma cosmovisão completa sem considerarmos a questão das origens, pois ele é fundamental quando se deseja estabelecer uma cosmovisão. De nada adianta desejarmos estabelecer uma cosmovisão cristã e ensinarmos os nossos alunos lançando uma névoa de insegurança e de dúvidas sobre o problema das origens quando destacado em cada disciplina. Como educadores, lidamos com as muitas facetas do conhecimento do mundo a nossa volta e o correto entendimento para cada área específica somente acontecerá se tivermos conectado corretamente a sua origem. Por exemplo, se falarmos de plantas(vegetais) sem entendermos a sua origem, torna-se um conhecimento sem muito sentido e desprovido de propósito. É pura informação desconexa e sem implicações mais profundas no que diz respeito à responsabilidade de cada um.

Outro aspecto a considerar, é que estamos num espaço acadêmico. A escola é um espaço acadêmico e a escola cristã não pode negligenciar esta sua essência. Nesse espaço, mesmo sabendo que todo conhecimento em última análise, é derivado de uma fé, não podemos dizer simplesmente que Deus criou tudo e acabou. Isto é muito fácil e soa até ignorante para o ambiente acadêmico. Precisamos dizer isto sim, mas da maneira como o ambiente e a sua função exige. Podemos lançar este mesmo absoluto através de evidências em todas as disciplinas do currículo acadêmico. Nem sempre é uma tarefa muito simples, mas temos que ter o trabalho diligente de cavar a verdade até encontrá-la e mostrarmos para os nossos alunos com toda maestria possível a sua pureza e beleza.

Este é o nosso papel como professores, levarmos os nossos alunos a desejarem a verdade e percorrermos este caminho da busca lado a lado. Chega de nos escondermos atrás de uma fé acanhada e de uma preguiça intelectual e querermos resolver este problema com chavões religiosos. Agindo assim, estamos travando uma luta com as mesmas armas dos evolucionistas que também se negam buscar a verdade científica completa, aceitando argumentos comprovadamente errôneos ao campo da ciência, simplesmente pelo fato de lhes ser mais conveniente e compatível ao paradigma atual. Aceitar a verdade sobre a criação tem implicações morais e espirituais adjacentes que nem sempre o homem se dispõe a aceitá-las, pois isto lhes fará mudar radicalmente a sua forma de viver e o seu relacionamento para com Deus. De maneira prática, o currículo escolar será afetado na sua essência em função daquilo que entendemos sobre as origens.
Por exemplo: se acreditamos que o mundo a nossa volta é resultado de uma explosão seguida por combinações aleatórias durante um imensurável período de tempo e por sucessivos processos naturais deu origem a toda esta complexidade, por si só, esta posição já pressupõe um currículo desorganizado em sua sequência, pois não considera a intencionalidade de um projeto inteligente com começo, meio e fim e com cada coisa desenhada com sua função própria. Por outro lado, quando partimos de uma concepção de um mundo concebido através de um planejamento intencional e inteligente, podemos encontrar uma sequência clara para o desenvolvimento de todas as áreas do conhecimento e percebermos a conectividade e interdependência que existe em todas as partes entre si, pois foram previamente idealizadas cada uma para uma função e propósito específico.

Desta forma, para um eficaz desenvolvimento de uma cosmovisão cristã através da educação escolar, precisamos evidenciar esta intencionalidade subjacente em todas as áreas do conhecimento que compõem um currículo escolar de educação básica. Deus como desenhista, arquiteto, designer e criador é o maior dos absolutos para o conhecimento do mundo. Se este absoluto for removido, o resto será um poço de incertezas sem fim. Tudo começa Nele e tem o seu propósito firmado a partir da sua vontade e determinação em criar um mundo especial para o bem estar do homem e para harmonia entre todas as suas criaturas.

Sugerimos à leitura de artigos afins que divulgam publicações científicas conceituadas, a leitura de bons livros sobre o assunto das origens, a visita a sites de instituições sérias e comprometidas com a verdade científica sobre o assunto. Especialize-se nisto, vá fundo, não importa o nível que você ensina, este deverá ser um assunto do seu total domínio, pois é fundamental para a construção do conhecimento em qualquer área.


Sites recomendados:
- www.scb.org.br
- www.universocriacionista.com.br
- www.answersingenesis.org
- http://pos-darwinista.blogspot.com.br/

Rubens Cartaxo


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